O portal O Sul repercutiu reportagem do jornal O Globo que detalhou os métodos que a Receita Federal usa para identificar inconsistências na declaração do Imposto de Renda. O nosso sócio-fundador, Matheus Bueno, concedeu entrevista para explicar como esse processo é feito. 

“A lógica é singela. Se o contribuinte declara ter renda de apenas X, como o patrimônio dele cresceu até esse patamar? Ou, de outra forma: como ele consegue pagar as contas para viver e ainda assim ter esse patrimônio, se a renda é de apenas tal valor?”, disse Bueno ao jornal e repercutido pelo portal. 

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Nosso sócio-fundador, Matheus Bueno, concedeu entrevista ao jornal O Globo explicando como a Receita Federal faz para identificar sonegadores de impostos no meio do volume de milhões de declarações de IR.

O tributarista explicou que a Receita tem “supercomputadores e sistemas moderníssimos” usados para cruzar informações dos contribuintes, a fim de identificar inconsistências.

“Por padrão, eles acabam focando [em quem] tem mais chances de haver imposto a recuperar ou crimes envolvidos”, disse Bueno.

Além disso, o advogado ressalta que a Receita olha com atenção para um crescimento patrimonial sem renda declarada: “A lógica é singela. Se o contribuinte declara ter renda de apenas X, como o patrimônio dele cresceu até esse patamar? Ou, de outra forma: como ele consegue pagar as contas para viver e ainda assim ter esse patrimônio, se a renda é de apenas tal valor?”. 

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Constanza Bodini, advogada argentina que trabalha no Brasil pelo escritório Bueno Tax Lawyers, compartilhou sua experiência profissional em uma série de entrevistas intitulada “Advogados MASTERS”. Na conversa com P. Augusto Van Thienen, ela discute vários temas pertinentes a profissionais do Direito, incluindo a realização de um mestrado em outro país, o processo de qualificação para o Exame da OAB, e as nuances de exercer a advocacia como estrangeira.

A advogada traz uma bagagem educacional significativa, com um LLM pela Illinois University, Urbana Champaign (EUA), e um mestrado em Business Law pela Universidade Getúlio Vargas (Brasil). Além disso, Bodini passou no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, complementando sua formação acadêmica com um diploma de bacharel obtido na Argentina e outro no Brasil pela UnB.

Durante a entrevista, Bodini detalha o que significa ser uma advogada estrangeira exercendo a profissão no Brasil. Ela descreve a jornada como uma aventura, marcada pela necessidade de adaptar-se e aprender constantemente. “Queria exercer a profissão em forma plena e não queria jogar na segunda linha, por isso apostei a validar meu diploma no Brasil e prestar a OAB”, afirma. 

A advogada também enfatiza as abundantes oportunidades que o Brasil oferece para o crescimento profissional, apontando que, apesar de não haver muitos argentinos na mesma trajetória, o país se tornou um ponto de referência para ela. 

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